Um encontro ocasional em Hiroshima faz surgir um romance entre um arquiteto japonês (“ele”) e uma atriz francesa (“ela”) que está na cidade participando de um filme sobre a paz. A relação amorosa constitui a base para Resnais explorar a natureza da memória, da experiência e da representação. Além de amantes, eles também se tornam confidentes, o que traz a memória de uma história, nunca contada antes, do primeiro amor dela. Durante a Segunda Guerra Mundial, em Nevers, ela se apaixonou por um soldado alemão. No dia em que a cidade foi libertada, ele foi baleado e morto e ela submetida à humilhação e a desonra pública. Hiroshima foi o primeiro longa de ficção de Alain Resnais e uma referência da sua obra.
Roteiro: Marguerite Duras
Fotografia: Michio Takahashi, Sacha Vierny
Montagem: Jasmine Chasney, Henri Colpi, Anne Sarraute
Música: Georges Delerue, Giovanni Fusco
Elenco: Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Bernard Fresson
Produção: Samy Halfon, Anatole Dauman
Título Original: Hiroshima mon amour
Classificação indicativa: 12 anos
Nascido em 1922, em Vannes (Morbihan, França), Alain Resnais desenvolveu muito cedo um grande interesse por literatura, teatro, cinema e pelos quadrinhos. Após se mudar para Paris em 1943, no início da Segunda Guerra Mundial, estudou na famosa escola de cinema do IDHEC, onde se especializou em edição. Seus primeiros filmes documentários foram imediatamente aclamados pela crítica, ressalte-se os curtas Van Gogh (1948) que recebeu o Oscar; Guernica (1950), e Night and Fog (1955). Seu primeiro longa-metragem, Hiroshima meu amor e a sua posterior parceria com o romancista francês Alain Robbe-Grillet, O ano passado em Marienbad (Leão de Outro no Festival de Veneza de 1961) renderam-lhe fama mundial. Resnais recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira artística, inclusive o Life Achievement Award, no Festival de Cannes, em 2009, pelo conjunto de sua obra e por sua excepcional contribuição para a história do cinema. Morreu em Paris em março de 2014.
Data de lançamento: 9 de março de 2017
Na imprensa:
'Hiroshima, Meu Amor' promove o mistério em primeira instância - por Luiz Carlos Merten, no Estadão
'Hiroshima Meu Amor' é a mais rica expressão do cinema - por Sérgio Alpendre, na Folha
São tantos os momentos sublimes de Hiroshima Meu Amor que cada cinéfilo carrega o seu - por Ernesto Barros, no Jornal do Comércio
A extraordinária vitalidade de um filme de 58 anos atrás sobre o horror do esquecimento - por Celso Amorim, na Carta Capital
De volta restaurado, "Hiroshima, Meu Amor" é um clássico sobre a construção da memória - por Daniel Feix, no Zero Hora
Um filme sobre a experiência da guerra e suas fraturas - por Alysson Oliveira, no Cineweb
Porque o amor não morre - por Tuna Dwek, na Revista da Cultura
Alain Resnais e Marguerite Duras refletem, de forma impactante, sobre os efeitos da II Guerra na vida dos protagonistas - por Miguel Barbieri Jr., na Veja SP
Filme exibido nas seguintes cidades: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Goiânia, Petrópolis, Porto Alegre, Niterói, Recife, Rio de Janeiro, Santos, São Luis, São Paulo, Teresina,
Vous n'avez encore rien vu | Vocês ainda não viram nada (2012)
Les herbes folles | Ervas daninhas (2009)
Cœurs | Medos privados em lugares públicos (2007)
Petites peurs partagées (2006)
Pas sur la bouche | Beijo na boca, não! (2003)
On connaît la chanson | Amores parisienses (1997)
Smoking/No smoking (1993)
I want to go home | Quero ir para casa (1989)
Mélo | Melodia infiel (1986)
L'Amour à mort | Amor à morte (1984)
La vie est un roman | A vida é um romance (1983)
Mon oncle d'Amérique | Meu tio da América (1980)
Providence (1977)
Stavisky (1974)
Je t'aime, je t'aime | Eu te amo, eu te amo (1968)
Loin du Vietnam | Longe do Vietnã (1967)
La Guerre est finie | A Guerrra acabou (1966)
Muriel (1963)
L'année dernière à Marienbad | O ano passado em Marienbad (1961)
Hiroshima mon amour | Hiroshima meu amor (1959)
Cannes (1959): Prêmio Internacional da Crítica Francesa (1960)
Oscar (1961): Indicação Melhor Roteiro para Marguerite Duras.